Câmara convoca sociedade para discutir a dengue no município
Na última terça-feira, 1º de junho, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara Municipal, formada pelos vereadores Lucas Machado, Luis Carlos Sanches e Valdemar Manzano, reuniu o vice-prefeito Dr. César Donadelli, o secretário de Saúde, Antôn
Publicado em: 07 de junho de 2010
Na última terça-feira, 1º de junho, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara Municipal, formada pelos vereadores Lucas Machado, Luis Carlos Sanches e Valdemar Manzano, reuniu o vice-prefeito Dr. César Donadelli, o secretário de Saúde, Antônio Brito e o vereador Danilo Aguillar, além de representantes da Secretaria da Saúde e de setores organizados da sociedade, para discutir a realidade da epidemia de dengue no município.
A reunião foi aberta pelo presidente da Comissão, Lucas Machado, que ressaltou a importância de o legislativo abrir diálogos com a população através de audiências públicas e explicou os objetivos deste encontro. “Como legítimos representantes do povo, os vereadores desta legislatura têm buscado ampliar as discussões que envolvem nossa sociedade, como o problema da dengue”, disse.
Representando o prefeito Waldemir, Dr. César Donadelli falou da dengue sob a ótica terapêutica, enfocando as formas de tratamento e os dados dos casos de internações. De janeiro a maio deste ano foram confirmados 1.133 casos da doença em Tupã.
Em seguida, foi exibido um vídeo da Fiocruz sobre o ciclo biológico do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue. O diretor de área da Vigilância Sanitária, Marco Antônio de Barros, mostrou alguns dados da epidemia e disse que no geral houve casos registrados nos quatro cantos da cidade, com predomínio no Jardim Marabá, região norte e nas proximidades do cemitério São Pedro.
Barros também revelou que foram aplicadas 244 multas até o final de maio e que 50% dos focos do mosquito estão nos materiais inservíveis, pratos e vasos de plantas e bebedouros.
“Infelizmente a falta de conscientização da população ainda é grande, daí o elevado número de casos da doença, que poderiam ser evitadas com gestos simples, como a colocação de areia nos pratos das plantas e anseio nos bebedouros dos animais”, observou.
Justamente por causa dessa constatação é que a Secretaria da Saúde está propondo alterações na Lei Municipal 3.765, de 1998, que regulamenta a erradicação de criadouros do mosquito Aedes aegytpti no município. Para os profissionais que atuam no combate à epidemia, a legislação em vigor precisa de adequações, como a diferenciação do valor das multas conforme a quantidade de recipientes com focos do mosquito, entre outros.
A Vigilância Sanitária também constatou que os arrastões não são eficazes no combate à dengue, pois apenas limpam a cidade, mas não atingem os criadouros que estão dentro das residências. “Vamos mudar o foco da ação para dentro das casas, que é onde estão os criadouros do mosquito”, disse Barros.
Andréia Simões
Assessoria da Câmara Municipal
Publicado por: Andréia Simões
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