Luis Carlos reivindica reforma do muro do Solar Souza Leão

Vereador sugere que dentro das obras de restauração do Solar, muro seja parcialmente reconstruído com grade de ferro

Publicado em: 03 de março de 2010

Vereador sugere que dentro das obras de restauração do Solar, muro seja parcialmente reconstruído com grade de ferro

Aproveitando as obras de restauração do Solar Luiz de Souza Leão, o vereador Luis Carlos Sanches (PTB) está sugerindo ao prefeito Waldemir a reconstrução do muro do Solar, com metade de grade de ferro e a outra metade de tijolo, em conformidade com o previsto no Plano Diretor.

O vereador também solicita a iluminação do jardim do Solar, a fim de valorizar a beleza das plantas, dos arbustos e das flores do local, sem contar as gigantescas e centenárias árvores que embelezam a residência do fundador da cidade.

Luis Carlos reconhece que sua sugestão, num primeiro momento, pode parecer polêmica, mas diz que na realidade ela é uma medida simples, fácil de ser implantada e, principalmente, que trará benefícios ao Solar.

“O Solar Souza Leão, por causa do muro alto, que cobre todo o jardim e entrada da residência, acaba passando despercebido pelos turistas. Já com a grade e a iluminação, toda a beleza do local será ressaltada”, justifica o vereador.

A polêmica a qual se refere o vereador diz respeito à informação levantada por pessoas ligadas à cultura no município, de que as modificações no muro seriam proibidas, já que tal medida entraria em desacordo com o que determinou o próprio fundador Souza Leão e sua esposa Almerinda Ramos de Souza Leão.

Entretanto, na escritura pública de doação do imóvel para o município, registrada em 1964, o casal doador estabelece vários critérios que condicionam a doação da área, mas em nenhum momento proíbe a retirada do muro. “Muito pelo contrário, ela estabelece, inclusive, que a Prefeitura poderá com o tempo substituir o muro de fecho por gradil”, revela Luis Carlos, que teve acesso ao documento.

Na verdade, observa o vereador, a doação teve como cláusula principal a obrigatoriedade de a Prefeitura, após ter recebido o imóvel, destiná-lo no prazo máximo de dois anos para o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre. “Com relação ao muro, o documento estabeleceu uma das regras, a de admitir a substituição do muro de fecho, por gradil, se tanto interessar à administração pública”, ressalta.

Soma-se a isto o fato de que a solicitação do vereador está amparada no Plano Diretor aprovado pela Câmara, cujo capítulo II, que versa sobre proteção à paisagem do interesse turístico, prevê a proporcionalidade de 50% de grade no muro do Solar.

“Como se vê nada impede que o Executivo execute esta providencial e necessária substituição, que, salvo melhor juízo, deveria ser feito concomitantemente com a restauração de prédio que abriga o Solar, numa forma de valorizar o imóvel histórico e resgatar sua beleza original”, afirma Luis Carlos.

Andréia Simões
Assessoria da Câmara Municipal


Publicado por: Andréia Simões

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