Telma Tulim propõe criação de Casa Gestante

A vereadora Telma Tulim sugeriu ao Poder Executivo que estude a criação de uma “Casa de Gestante, Bebê e Puérpera”.

Publicado em: 18 de junho de 2013

            A vereadora Telma Tulim sugeriu ao Poder Executivo que realize estudos visando à criação de uma “Casa de Gestante, Bebê e Puérpera” para o atendimento de pacientes em situação de vulnerabilidade que precisam de monitoramento.

Em 2011, foi lançada no Brasil a Rede Cegonha, uma estratégia inovadora do Ministério da Saúde que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.

Segundo a vereadora Dra. Telma, a Rede Cegonha sistematiza e institucionaliza um modelo de atenção ao parto e ao nascimento que vem sendo discutido e construído no país desde os anos 90. Esse é um modelo que garante às mulheres e às crianças uma assistência humanizada e de qualidade, que lhes permite vivenciar a experiência da gravidez, do parto e do nascimento com segurança, dignidade e beleza. “Não se pode esquecer jamais que dar à luz não é uma doença ou um processo patológico, mas uma função fisiológica e natural que constitui uma experiência única para a mulher”, comenta.

Para induzir as boas práticas de atenção ao parto e nascimento, a vereadora Dra. Telma ressalta que a Rede Cegonha também propõe a instituição de um dispositivo de atenção à saúde materna e infantil, no caso, as Casas de Gestante, Bebê e Puérpera.

As Casas de Gestante, Bebê e Puérpera são unidades de cuidado peri-hospitalares que acolhem, orientam e acompanham: gestantes, puérperas e recém-nascidos de risco que demandam atenção diária em serviço de saúde de alta complexidade, mas não exigem vigilância constante em ambiente hospitalar (internação); gestantes, puérperas e recém nascidos que, pela natureza dos agravos apresentados e pela distância do local de residência, não possam retornar ao domicílio no momento de pré-alta; e puérperas com bebê internado na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do serviço de saúde e/ou que necessitam de informação, orientação e treinamento em cuidados especiais com seu bebê.

A vereadora Dra. Telma explica que essas Casas devem estar vinculadas à maternidade ou hospital de referência em gestação, parto, nascimento e puerpério de alto risco. “As unidades devem oferecer condições de permanência, alimentação e acompanhamento pela equipe de referência, com especial empenho pela manutenção da autonomia da mulher e a visita aberta, sendo fundamental manter o modo de co-gestão para as decisões da casa e uma ambiência humanizada”, destaca.

 

Tiago Pettenuci

Assessor de Comunicação


Publicado por: Tiago Pettenuci, assessor de comunicação

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