Vereador Amauri participa de manifestação em Tupã
A manifestação das Centrais Sindicais na cidade de Tupã levou mais de 600 pessoas à avenida Tamoios, como parte do Dia Nacional de Lutas e Mobilizações.
Publicado em: 12 de julho de 2013
A manifestação das Centrais Sindicais na cidade de Tupã, neste dia 11 de julho (5ª feira), levou mais de 600 pessoas à avenida Tamoios, a principal artéria do centro da cidade, como parte do Dia Nacional de Lutas e Mobilizações.
Onze entidades sindicais estavam na organização do evento que começou às 7,00 horas com concentração nas sedes dos Sindicatos, de onde cada categoria rumou para o centro da cidade em concentração que contou com palavras de ordem e manifestação dos representantes de cada Sindicato.
Participaram do evento os Sindicatos dos comerciários, dos bancários, dos metalúrgicos e mecânicos, da alimentação, dos rurais, da saúde, dos movimentadores de mercadorias, da construção civil, dos transportes, dos ferroviários e do sindicato nacional dos aposentados, além de vários representantes de movimentos sociais.
Amauri Mortágua, presidente do Sincomerciários e que também é vereador na cidade, disse que ali estavam representadas as esperanças de toda a classe trabalhadora da região, que, como uma gota d’água, se juntava ao oceano de manifestações pelo Brasil afora, porque “somente a pressão será capaz de fazer que sejamos ouvidos e avançar nossas lutas e conquistas”
O presidente do Sindicato dos Bancários, Félix Antônio Afonso, discorreu sobre os malefícios da terceirização e conclamou a todos para a luta contra o projeto 4330 que precariza o trabalho.
Adriano D’Anúncio, dos Metalúrgicos, destacou da pauta trabalhista a luta pela jornada de 40 horas semanais, “única forma de ampliar o convívio familiar e gerar mais empregos no Brasil, além de permitir mais tempo para o aperfeiçoamento profissional”.
O representante dos trabalhadores na saúde, Orides Vivi, demonstrou a situação caótica em que se encontra o setor, inclusive nesta região, exigindo mais investimentos e uma política de saúde que contemple os interesses da população.
Pelos trabalhadores rurais, falou Paulo Oyamada, destacando a necessidade da efetivação de reforma agrária que “possa dar terra e condições de produzir aos trabalhadores rurais do país”.
O aspecto político da manifestação e a necessidade da participação efetiva do povo brasileiro foi a tônica da fala de José Garcia, representante dos trabalhadores na construção civil.
Enoch Fonseca, do movimento popular, enalteceu a luta dos trabalhadores dizendo que só a unidade operária será capaz de mudar o Brasil.
Após as manifestações, na concentração, com faixas, cartazes e som com palavras de ordem, os manifestantes seguiram em passeata pela avenida Tamoios e pela Rua Aimorés, as duas principais vias comerciais da cidade, e, enquanto a marcha passava, eram distribuídos panfletos dentro dos estabelecimentos e nas calçadas, explicando o movimento em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores, bem como conclamando que a união dos trabalhadores com o povo em geral abre caminhos para um Brasil realmente mais justo e igualitário com a valorização da classe trabalhadora e maior distribuição de renda.
Amauri Mortágua, que foi o coordenador do evento, finalizou “os trabalhadores e seus Sindicatos sempre estiveram nas ruas, realizando marchas, passeatas, concentrações, por conquistas para o povo trabalhador ou para manter o que já se conquistou; portanto, nunca estiveram dormindo e nem acordaram só agora! É salutar que milhões de brasileiros também decidiram ir às ruas para protestar e exigir direitos, dignidade e cidadania. Só a luta de todos poderá tornar possível um mundo melhor!”
Publicado por: Assessoria Parlamentar
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