Luis Alves pede distribuição de coleiras para combater leishmaniose

Com o objetivo de combater a leishmaniose, o vereador Luis Alves apresentou indicação sugerindo ao Poder Executivo que distribua coleiras que possam agir como repelente ao mosquito palha.

Publicado em: 18 de junho de 2014

     Com o objetivo de auxiliar o município no combate à leishmaniose, o vereador Luis Alves de Souza apresentou indicação sugerindo ao Poder Executivo que distribua coleiras que possam agir como repelente ao mosquito palha. O parlamentar destaca que algumas cidades já adotaram está medida preventiva e vem fornecendo gratuitamente a toda população a coleira contra a leishmaniose.

Diante dos diversos casos da doença registrados em animais este ano, o vereador Luis Alves acredita a distribuição da coleira seja a melhor medida preventiva do momento. “A doença é grave e pode em humanos afetar a pele (leishmaniose cutânea) ou os órgãos internos (leishmaniose visceral). O tratamento utiliza drogas pesadas, com muitos efeitos colaterais, sendo que há restrições para o uso da droga em gestantes, recém-nascidos, idosos, cardíacos, diabéticos e pessoas imunossuprimidas. E quando a doença não é tratada da forma devida, pode matar”, explica.

Segundo o vereador Luis Alves, a leishmaniose é uma doença que preocupa. “As pessoas adquirem a leishmaniose com a picada do mosquito palha contaminado pelo parasita. O mosquito pica o doente, depois pica um cachorro, transmitindo-lhe a doença”, explica.

Em cães, os sintomas são vários, tais como aumento dos gânglios, lesões de pele, falta de apetite, crescimento exagerado das unhas (devido à falta de atividade física), emagrecimento, mucosas pálidas, sintomas esses comuns em outras doenças, como na erlichiose, portanto, é preciso estar atento.

No cão, a leishmania se instala, tornando o animal um depósito da mesma. O cão contaminado pela leishmania é constantemente picado por mosquitos-palha, que ao picarem pessoas, transmite-lhes o parasito e em consequência, a leishmaniose. “Este cão torna-se uma fonte do parasito, que é disseminado pelo mosquito, e mesmo se tratado e curado dos sintomas, permanece portador, o que põe em risco a vida de pessoas”, alerta.

Para o vereador Luis Alves, há muito pouco a ser feito pelo cidadão comum, proprietário de cachorro, para evitar que o seu cão adquira a doença, já que picaduras de mosquitos são difíceis de controlar. Por isso, o parlamentar propõe a distribuição das coleiras “Existe uma coleira que tem bom efeito repelente em relação ao inseto transmissor da doença. Aliás, esta coleira é considerada a melhor medida preventiva do momento e é usada inclusive em toda a Europa”, informa.

 

Tiago Pettenuci

Assessor de Comunicação


Publicado por: Tiago Pettenuci, assessor de comunicação

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