Câmara Municipal aprova a CPE da Educação para discutir fechamento de escolas
A Câmara Municipal aprovou a resolução 08/2015 que constitui a formação de uma CPE para discutir o fechamento das escolas estaduais em Tupã.
Publicado em: 09 de outubro de 2015
Durante a sessão do dia 5, a Câmara Municipal aprovou a resolução 08/2015 que constitui a formação de uma CPE (Comissão Parlamentar Especial) para discutir o fechamento das escolas estaduais em Tupã. A proposta foi solicitada pelo vereador Pastor Rudynei Monteiro.
A reorganização escolar anunciada pelo governo estadual gerou polêmica em Tupã. O novo processo pretende ampliar o número de escolas divididas pelos três ciclos de educação: Ensino Infantil, Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Anos Finais - e Ensino Médio. Com a nova proposta, os alunos do Ensino Médio, por exemplo, passarão a estudar apenas com estudantes deste segmento. O mesmo vale para os alunos dos ensinos Infantil e Fundamental.
A CPE da Educação é composta pelos vereadores Pastor Rudynei Monteiro (presidente), Valdir de Oliveira Mendes (membro) e Reginaldo Lima Rodrigues, “Caveira” (membro).
A comissão pretende empenhar esforços junto à população, professores, alunos e demais interessados objetivando a tomada de providências junto ao governo estadual e, assim, evitar o fechamento de escolas em Tupã e readequar o número de alunos por sala de aula.
A “CPE da Educação” foi instituída para apresentar sugestões, convidar autoridades e tomar as providências necessárias, junto ao governo estadual, para o não fechamento de escolas em Tupã. O texto indica, ainda, um estudo para a readequação do número de alunos por sala de aula, evitando a superlotação nas escolas.
Pais, alunos e professores lotaram a galeria da Câmara Municipal na última sessão, para acompanhar o esclarecimento da dirigente regional de Ensino, Lucimeire Rodrigues Adorno. A preocupação é com relação à lotação nas salas de aula e o fechamento das escolas Dr. Lélio Toledo Piza e Almeida e Anísio Carneiro.
O presidente da Câmara, Valter Moreno Panhossi, explicou que a CPE foi formulada de forma urgente. “O assunto era relevante e decidimos fazer isso de imediato para não perdemos tempo. Depois que a decisão do governo for tomada, não poderemos fazer mais nada”, afirmou.
Publicado por: Assessoria de Comunicação
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