Telma Tulim quer padronizar bandeira do município
Vereadora sugere que bandeiras sejam confeccionadas de acordo com as normas da Lei Municipal 66, de 1949
Publicado em: 31 de maio de 2010
Vereadora sugere que bandeiras sejam confeccionadas de acordo com as normas da Lei Municipal 66, de 1949
Recentemente o Tiro de Guerra de Tupã fez um minucioso estudo sobre a bandeira do município e constatou algumas falhas na confecção das mesmas que foram levadas ao conhecimento da vereadora Telma Tulim (PSDB), que decidiu então encaminhar sugestão ao prefeito Waldemir para refazer todas as bandeiras seguindo as normas da Lei Municipal 66, de 6 de abril de 1949.
A vereadora sugere ao Executivo contratação de empresa especializada na fabricação de bandeiras para que as mesmas tenham o mesmo padrão e posteriormente substituir todos os pavilhões do município. “Nosso objetivo é alertar o poder público para as distorções ocorridas e colaborar com as correções devidas perpetuando as tradições da cidade de forma correta e rigorosa”, explica.
A pesquisa realizada pelo TG constatou algumas divergências na reprodução dos símbolos municipais, mais especificadamente no caso da bandeira do município que, segundo o estudo, apresenta varias distorções do brasão municipal.
A lei Municipal nº. 1.137, de 1964, que instituiu a bandeira municipal, prevê que o brasão seja reproduzido conforme descrito na Lei Municipal nº. 66 de 1949, porém, comparado com as diversas bandeiras municipais, foram constadas as seguintes divergências: índio de pele branca, quando o correto seria a pele morena; coroa mural de ouro com cinco torres, sendo que o correto seria três; representação da face do índio em diversas formas; raios e coroa em diversos tons de amarelo, mas na lei esses mesmos símbolos são descritos como de cor ouro; chamas em laranja, sendo que o correto seria em vermelho; escudo em diferentes tons de azul; coroa em diferentes dimensões, sem contar outros detalhes, como a representação dos olhos, boca e nariz.
“A representação dos símbolos municipais sem critérios claros tem levado as discrepâncias que comprometem sua perpetuação e tende a gerar aberrações e deformações que comprometem o correto simbolismo de Tupã”, alerta Telma Tulim, que depois de tomar conhecimento do estudo ressalta o que mais a impressionou, a representação de um índio na cor branca, o que certamente não corresponde aos nossos nativos.
Em sua indicação ao Executivo a vereadora, baseada no estudo do TG, reforça que os fabricantes de bandeiras devem ser orientados para a correta confecção das mesmas quando necessário e que também torna-se necessário alertar os estabelecimentos de ensino do município para a correta representação dos símbolos municipais.
Telma Tulim diz que as leis municipais não preveem as formas de apresentação, do respeito devido, as penalidades pelo mau uso, o destino das bandeiras em mau estado, dentre outros, a exemplo do que ocorre na Lei nº. 57.700, de 01/09/1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais.
“Para fins de padronização e normatização da representação dos símbolos municipais acreditamos que caberia um estudo mais aprofundado pelos setores especializados do município, professores, historiadores e legisladores, a fim de discutirem e tomarem as medidas necessárias para a perfeita representação dos seus pavilhões. Este estudo também poderia definir quais seriam as cores oficiais do município de Tupã”, constata.
Andréia Simões
Assessoria da Câmara Municipal
Publicado por: Andréia Simões
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