Campanha de cadastro da medula óssea
Lucas Machado pretende incluir Tupã na iniciativa do Hospital do Câncer de Barretos, que visa ampliar número de possíveis doadores no estado
Publicado em: 09 de junho de 2010
Lucas Machado pretende incluir Tupã na iniciativa do Hospital do Câncer de Barretos, que visa ampliar número de possíveis doadores no estado
Lucas Machado (PSDB) está solicitando apoio do deputado estadual Bruno Covas e do secretário municipal de Saúde, Antônio Brito, para incluir Tupã no roteiro de cidades a receberem a campanha de cadastramento de medulo óssea promovida pelo Hospital do Câncer de Barretos.
Para isto, o vereador já solicitou informações da campanha para a coordenadora do Departamento de Captação de Doadores – Hemonúcleo do hospital, Naima Khatib. “Por causa da importância deste trabalho realizado pelo hospital de Barretos para captar doadores e salvar vidas é que estamos solicitando a realização dessa campanha em nossa cidade”, explica.
O Hospital do Câncer de Barretos – Fundação Pio XII atua no cadastramento de doadores de medula óssea através do planejamento, da organização e da divulgação de campanhas de cadastramento de possíveis doadores em qualquer organização da sociedade, visando a conscientização, procedendo a coleta e o registro dos doadores.
O trabalho do hospital tem obtido grandes desde o início deste trabalho para pessoas portadoras de leucemias, aplasias e outras doenças que curam com o transplante de medula óssea.
“É um trabalho de esperança para quem necessita do transplante não aparentado (de pessoas que não são parentes), por isso a importância de a sociedade participar desta campanha, inscrevendo-se como possível doador de medula”, ressalta o vereador.
Lucas Machado informa ainda que o incansável trabalho do Hospital do Câncer de Barretos reúne palestras educativas que preparam a população para o cadastramento, pois a maioria das pessoas desconhece a importância de se tornar um doador.
“A falta de informação limita o aumento de voluntários com interesse no cadastro para doação de medula e por consequência, o número de doentes que poderiam ser atendidos, daí a necessidade de incentivarmos campanhas como esta”, reforça.
Passo a passo para se tornar um doador
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea, que é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 ml para testes que determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que necessitam de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
No entanto, tudo seria muito simples e fácil se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil. Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar.
Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte. “A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo”, lembra Lucas Machado.
Andréia Simões
Assessoria da Câmara Municipal
Publicado por: Andréia Simões
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