Dra. Lucília ministra palestra para profissionais de saúde de diversas regiões do Brasil
A vereadora e médica pediatra Maria Lucília Donadelli foi uma das palestrantes do curso de odontologia neonatal e aleitamento materno, promovido pelo no Hospital São Francisco de Assis.
Publicado em: 29 de abril de 2011
A vereadora e médica pediatra Maria Lucília Donadelli foi uma das palestrantes do curso de odontologia neonatal e aleitamento materno, promovido, no dia 25 deste mês, pelo no Hospital São Francisco de Assis. O evento reuniu profissionais da saúde de São Paulo, Maceió, Ponta Porã, Ribeirão Preto e Araçatuba.
Durante a palestra, Dra. Lucília apresentou o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), uma entidade sem fins lucrativos que se mantém por meio das contribuições dos associados e dos direitos autorais das obras que edita. Os sócios, mediante discussões que renovam e multiplicam o conhecimento e embasam as proposições legislativas, compõem o coro representativo da instituição.
Dra. Lucília também falou sobre os benefícios do aleitamento materno para o bebê, a mãe e a sociedade. “Dentre os benefícios, encontram-se a prevenção de hemorragia e conseqüente anemia materna, pois a sucção do bebê auxilia na contração uterina, o que também ajuda na diminuição do tamanho do abdômen da mãe. Por isso, pode-se estimular o aleitamento materno mesmo logo após o nascimento do bebê, ainda na sala de parto”, explica.
O aleitamento materno também é extremamente prático e econômico, uma vez que o leite é produzido pelo próprio organismo, na temperatura correta, o que facilita a vida da mãe que não precisará esquentar mamadeiras, lavar utensílios de cozinha, entre outros. “O vínculo afetivo entre a mãe e o filho é muito estimulado pelo aleitamento materno, o qual ainda fortalece o sistema imunológico do bebê, protegendo-o contra infecções respiratórias e intestinais, levando-o a ganhar peso, fato que o ajudará a crescer forte”, destaca.
Segundo a Dra. Lucília, muitas mulheres pensam ter o leite fraco, especialmente ao verificarem que nos primeiros dias após o parto sai de seu peito um líquido ralo e claro. Na verdade, este leite chama-se colostro e é importantíssimo para o bebê, pois nele existem inúmeros anticorpos que a mãe passa ao seu filho, protegendo-o contra diversas doenças.
Desde que o médico não contra indique o aleitamento materno, toda mulher pode (e deve) amamentar o seu bebê, o qual precisa ingerir unicamente leite materno até o sexto mês de vida. A partir deste período, o pediatra orientará a introdução de novos alimentos. O bebê deve ser amamentado todas as vezes que desejar. Também, a mãe deve permitir que a criança mame até o momento em que sentir o peito vazio ou murcho para, só então, oferecer a outra mama.
Estas são recomendações importantes, pois muitas mães reclamam que seus filhos choram o tempo todo, que querem mamar a toda hora e que o leite produzido é fraco e, por isso, leva a criança a sentir fome. Na verdade, o leite não é fraco. O bebê é que sente fome, uma vez que este alimento é rapidamente digerido. Além disso, as mulheres produzem dois "tipos de leite": o que se concentra no fundo da mama, rico em nutrientes, capaz de estimular o ganho de peso e o crescimento do bebê; e o localizado mais na parte da frente da mama, rico, principalmente, em água, o que leva a recomendação de que não é necessário oferecer água a criança até o sexto mês de vida.
Tiago Pettenuci
Assessor de Imprensa
Publicado por: Tiago Pettenuci, assessor de imprensa
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Categoria:
Notícias da Câmara