Vereadora Lucília discute projeto de lei que proíbe uso de sacolas plásticas

A vereadora Lucília Donadelli participou da reunião, realizada no Sincomércio, para discutir a substituição das sacolas plásticas.

Publicado em: 04 de julho de 2011

 

A vereadora Maria Lucília Donadelli participou da reunião, realizada na última terça-feira, dia 28, no Sindicato do Comércio Varejista de Tupã (Sincomércio), para discutir a substituição das sacolas plásticas por sacolas oxi-biodegradáveis ou retornáveis nos estabelecimentos comerciais em Tupã. O encontro reuniu empresários, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Tupã (Acit), Dirceu Luiz Michelan, o presidente do Sincomércio, Milton Zamora, o secretário municipal de Meio Ambiente, Eliseu Borsari, e o vereador Lucas Machado.
Por meio de indicação, a vereadora Maria Lucília Donadelli sugeriu ao prefeito que sejam realizados estudos visando à substituição das sacolas plásticas por sacolas oxi-biodegradáveis e ou retornáveis nos estabelecimentos comerciais em Tupã. Em maio deste ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou um protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para acabar com o uso de sacolas plásticas descartáveis. A meta do governo e da associação é eliminar a utilização dessas sacolas a partir de janeiro do ano que vem.
Esta foi a segunda reunião promovida pelo segmento comercial para discutir o fim das sacolas plásticas. Neste encontro, a vereadora Lucília informou que iniciou a elaboração do projeto de lei que proíbe o uso de sacolas plásticas no município. Junto com a proposta, a parlamentar e o vereador Lucas Machado defendem a assinatura de um protocolo de intenções com os comerciantes.
Outra reunião foi agendada para o dia 14 de julho, quando a vereadora Lucília apresentará o projeto de lei aos empresários de supermercados, açougues, padarias, entre outros estabelecimentos que utilizam sacolas plásticas. A proposta tem o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
A sacola plástica pode levar de 100 até 500 anos para sua decomposição, assim como dificulta a do próprio conteúdo desta, retardando a sua decomposição e ocupando um volume maior e maior tempo de permanência no aterro sanitário. Dessa forma, a vida útil do aterro sanitário também se reduzirá drasticamente.
Já a sacola oxi-biodegradável é todo tipo de embalagem plástica com capacidade de degradar ou desintegrar por oxidação em fragmentos em um período de tempo especificado (18 meses), considerando que biodegradar é um processo físico-quimico e biológico que produz como resultado CO2, água e biomassa.
O processo de biodegradação das sacolas oxi–biodegradáveis é desencadeado pela exposição ao calor e luz. “Cabe lembrar que as sacolas oxi-biodegradáveis iniciam o processo de biodegradação ou oxidação a partir do momento que encerra o processo de sua produção ainda na fábrica e que elas têm uma longa exposição ao calor e a luz até sua destinação final ao aterro sanitário, e, portanto, o processo já estará iniciado. A principal finalidade do plástico oxi-biodegradável é a redução do impacto do plástico que não é coletado e reciclado e ficam décadas poluindo ativamente o meio ambiente”, explica.
 
Tiago Pettenuci
Assessor de Imprensa


Publicado por: Tiago Pettenuci, assessor de imprensa

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