Secretaria Estadual de Meio Ambiente explicará o protocolo de intenções em Tupã

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente explicará o protocolo de intenções do governo estadual com a Apas para substituir sacolas plásticas.

Publicado em: 13 de julho de 2011

 

Reunião com comerciantes será nesta quinta-feira no Sincomércio
 
 
A substituição de sacolas plásticas tem gerado discussões em diversos municípios brasileiros. Em Tupã, a proposta é defendida pela vereadora Maria Lucília Donadelli e pelo vereador Lucas Machado. Os parlamentares têm participado de reuniões com os empresários e comerciantes para discutir o assunto.
A vereadora Maria Lucília Donadelli, por meio de indicação, propõe a substituição das sacolas plásticas por sacolas oxi-biodegradáveis ou retornáveis nos estabelecimentos comerciais em Tupã.
Por causa das discussões iniciadas em Tupã, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente encaminhará  o assessor do gabinete, Felipe de Andrea Gomes, para explicar o protocolo de intenções do governo estadual com a Associação Paulista de Supermercados (Apas). A visita está prevista para o dia 14 de julho, às 9 horas, no Sindicato do Comércio Varejista de Tupã (Sincomércio).
Em maio deste ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou um protocolo de intenções entre o governo e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para a realização de estudos e adoção de ações de substituição das sacolas à base de petróleo utilizadas nos supermercados do estado. A entidade apresentou um cronograma prevendo o fim da oferta das sacolinhas nos supermercados até 25 janeiro de 2012.
A elaboração do projeto de lei que substitui as sacolas plásticas chegou a ser discutida. No entanto, o vereador Lucas Machado analisa que há impedimento legal nisso, “O desejo hoje é fazer a lei. Até para que todos possam cumprir, mas há impedimento legal para o município legislar. Com o protocolo, se reúne o segmento interessado e cria-se um acordo de intenções”, explica.
 
Meio Ambiente
 
O uso das atuais sacolas descartáveis traz diversos impactos ambientais. Começa por ser derivada do petróleo, que é uma fonte de energia não renovável. No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima da sacola) que resultam em 18 bilhões de sacolas. Segue pela produção que utiliza grande volume de água e gera resíduos industriais. Há ainda o uso inadequado e descarte na rua, o que leva o material às galerias e bueiros. Isso causa entupimentos e enchentes, polui a água e o solo e traz prejuízo à vida de animais marinhos. Por fim, há também um descarte considerável em aterros sanitários, onde as sacolas ficam por 400 anos (tempo necessário para se decompor e se misturar ao solo).

 

Tiago Pettenuci
Assessor de Imprensa


Publicado por: Tiago Pettenuci, assessor de imprensa

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