Dra. Lucília fala sobre Dia Mundial de Combate ao Tabagismo

Com a campanha “Tabaco e Gênero”, Organização Mundial da Saúde chama atenção para a necessidade de controlar a epidemia do tabaco entre as mulheres

Publicado em: 01 de junho de 2010

Com a campanha “Tabaco e Gênero”, Organização Mundial da Saúde chama atenção para a necessidade de controlar a epidemia do tabaco entre as mulheres


Ontem, dia 31 de maio, foi celebrado o Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, data criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para alertar a população sobre os males do tabaco. Neste ano, o lema da campanha é “Tabaco e Gênero”, que chama atenção para a necessidade de controlar a crescente epidemia do cigarro entre as mulheres.

Segundo a OMS, a prevalência de tabagismo entre os homens atingiu o pico, mas entre as mulheres permanece em ascensão – elas já representam 20% do total de fumantes do planeta, um contingente formado por 1,3 bilhão de pessoas de ambos os sexos. Estima-se que o tabagismo será responsável por cerca de 10 milhões de mortes prematuras no mundo em 2010.

Mulheres que fumam e tomam pílula têm dez vezes mais chances de sofrer ataques cardíacos e embolia pulmonar do que as que não fumam e utilizam a pílula para o controle da natalidade. Além disso, as fumantes têm 22% mais probabilidade de ter um acidente vascular cerebral (AVC). Os dados são do Manual do Dia Mundial sem Tabaco 2010, produzido pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O câncer de pulmão já é o segundo tipo de neoplasia que mais mata as mulheres no Brasil, depois dos tumores de mama. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) informam que 7.435 brasileiras morreram em 2008 em decorrência da doença.

Em 2000, a taxa de mortalidade decorrente de câncer de pulmão era de 5,97 óbitos a cada cem mil mulheres; em 2007 chegou a 7,15 – um aumento de 20%. Já a taxa de mortalidade entre os homens se mantém no patamar de 16 óbitos a cem mil homens ao longo de todo o período.

A vereadora e médica Dra. Lucília Donadelli (PV) ocupou a tribuna da Câmara para lembrar a data e reforçar a necessidade de conscientizar a população sobre os males do cigarro.

“O tabagismo prejudica homens e mulheres em todas as faixas etárias. Na vida intrauterina, atrasa o desenvolvimento fetal, ocasiona abortos, malformações, prematuridade e baixo peso ano nascer, além de aumentar a mortalidade perinatal. Na infância e adolescência, agrava problemas respiratórios”, informa.

Dra. Lucília reforçou a campanha da OMS voltada para as mulheres e falou sobre os danos nocivos do cigarro à população feminina. “As gestantes e as mulheres que fumam são consideradas grupos de alto risco e precisam se conscientizar sobre a importância de deixarem o cigarro”, alerta.

O tabaco é uma droga tão capaz de produzir dependência como a heroína, a cocaína e o álcool. “É necessário tratar o tabagismo como um problema de saúde pública devido a sua extensão, gravidade e conseqüência e também porque afeta não apenas a saúde do fumante, mas das pessoas que convivem com ele”, alerta a vereadora.

Ações educativas e de grande apelo midiático são defendidas pela Dra. Lucília como armas para reduzir o consumo do tabaco, especialmente entre os mais jovens, mas a vereadora também diz que é preciso uma legislação ainda mais rigorosa e restritiva contra o uso do cigarro em locais públicos.

Andréia Simões
Assessoria da Câmara Municipal


Publicado por: Andréia Simões

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