Zoratto quer escola técnica para portadores de deficiências
Vereador diz que empresas encontram dificuldades para cumprir lei que estabelece cota para ocupação de vagas
Publicado em: 08 de novembro de 2010
Empresas brasileiras com mais de 100 funcionários são obrigadas por lei a contratar de 2% a 5% de trabalhadores com algum tipo de deficiência. As vagas existem, mas segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 250 mil delas não estão preenchidas. Parte do problema é a falta de qualificação dessa mão-de-obra.
As empresas encontram dificuldades em preencher essas vagas por não encontrarem trabalhadores qualificados. Por causa disto, o vereador Valmir Zoratto (PTB) está reivindicando ao prefeito Waldemir a construção de uma escola técnica voltada para portadores de necessidades especiais no município. “Se toda pessoa deficiente tivesse acesso ao ensino técnico como deveria ter, quando chegasse à idade adulta já estaria pronta para o mercado de trabalho”, analisa.
A lei de cotas para deficientes existe há 19 anos e os avanços são visíveis, mas sem mão-de-obra qualificada as empresas são multadas ou então contratam sem preocupação quanto à sua qualificação, apenas para cumprir a lei.
“Acreditamos que deve ser assim, mas precisa ser aperfeiçoada, sendo assim as empresas não continuarão a sofrer essa pressão descabida em colocar um quantitativo maior do que a possibilidade que elas têm de colocar dentro das suas organizações”, avalia Zoratto, que acredita que a sociedade, assim como as próprias empresas, só ganham em ter pessoas bem qualificadas. “Elas passam a ser cidadãos, de fato, dentro de uma sociedade efetivamente inclusiva”.
Publicado por: Andréia Simões
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